Os anticorpos de controle de isótopo IgG3 são ferramentas importantes na pesquisa imunológica, especialmente em técnicas como citometria de fluxo, imunohistoquímica (IHC) e ELISA. Sua principal função é fornecer uma linha de base para avaliar a ligação não específica, o que melhora a confiabilidade dos resultados experimentais.
Características principais do controle de isótopo IgG3
- Isótopo e Subclasse: Os anticorpos de controle de isótopo IgG3 devem ser do mesmo isótopo (IgG) e subclasse (IgG3) que o anticorpo primário. Isso garante que qualquer sinal de fundo detectado possa ser atribuído de forma precisa a interações não específicas, e não à ligação específica ao antígeno alvo.
- Espécie hospedeira: O controle deve ser derivado da mesma espécie que o anticorpo primário. Por exemplo, se o anticorpo primário for um IgG3 de camundongo, o controle de isótopo também deve ser um IgG3 de camundongo. Essa correspondência é crucial para minimizar as variações na ligação devido às diferenças nas interações dos receptores Fc específicos da espécie.
- Tipo de conjugação: Se o anticorpo primário estiver conjugado a um fluorocromo ou enzima específica para detecção, o controle de isótopo também deve ser conjugado de maneira semelhante. Isso garante que quaisquer diferenças no sinal observado durante os experimentos sejam exclusivamente devido às interações específicas entre anticorpo e antígeno e não a discrepâncias nos métodos de detecção.
- Ausência de especificidade: Os controles de isótopo não devem reconhecer quaisquer antígenos presentes na amostra analisada. Essa característica é vital para confirmar que todos os sinais observados são realmente devido à ligação específica do anticorpo primário ao seu alvo e não a interações não específicas com outros componentes da amostra.